Sobre mim

Olá, me chamo Marcelo e trabalho com a escuta psicanalítica do sofrimento.

Em 2009, ano em que entrei na universidade (UFRJ) para cursar Ciências Sociais, tive meu primeiro contato com a psicanálise. Ao mesmo tempo em que Freud não me era um nome absolutamente estranho, eu não sabia nada de relevante sobre o criador da psicanálise. Mas ao descobrir, em conversas com amigos, sobre algumas de suas teorias, como o Complexo de Édipo e a sexualidade infantil, percebi que tais ideias me eram tão estranhas quanto familiares. Um paradoxo, portanto. Mas um paradoxo que a própria teoria psicanalítica explicava através do conceito de recalcamento, isto é, aquilo que não podemos sustentar na consciência, devido à censura moral, não é extinto, mas é recalcado, se inscrevendo no inconsciente - instância psíquica descoberta por Freud.

No ano seguinte, em meus primeiros contatos com a filosofia francesa das décadas de 1960-70, me deparei com concordâncias elogiosas e contestações tempestuosas relativas ao "retorno a Freud" promovido pelo psicanalista francês Jacques Lacan. Por mais contrárias que tais opiniões fossem, ambas miravam o ensino de Lacan com admiração.

No meio da graduação participei de um programa de intercâmbio da UFRJ com a Université de Lille, universidade francesa localizada na cidade de Lille. Tal experiência reforçou meus laços com a psicanálise, pois não raramente, em aulas de filosofia, literatura, sociologia e antropologia, a influência de Freud e Lacan para os debates em questão vinha à tona.

A partir de 2015, já tendo terminado a graduação, iniciei minha análise pessoal com uma psicanalista lacaniana. Atualmente estou fazendo uma segunda análise de mesma orientação.

Em 2022, decidi formalizar meus estudos numa especialização acadêmica em psicanálise pela Universidade de Vassouras.

Após esses anos de contato com a psicanálise, decidi iniciar-me na clínica, ofertando minha escuta àqueles que desejarem trabalhar sobre suas angústias e entusiasmos.